quarta-feira, julho 18, 2007

Inconseqüente-mente... para mim

De repente, alegro-me ao receber notícias tuas
- de repente triste -
eu, que poderia amar, entre tantas criaturas,
a modelo, a cantora, a atriz
impus a mim mesmo essa cruz
(o amor é prata que reluz)
Amo-a, e desperdiço a chance
de ser feliz
Ao beijar uma boca - que não a tua
o corpo inteiro em estado de emergência
avisa a mente: Perigo! Mas pobre
alma tola diante da pele nua
de outra
bela jovem, maior estatura
- sem julgar só pela aparência.
Perigo? Oh, santa paciência!
Esse Amor desprovido
de toda Razão (flutua)
ignora que o risco seja
viver contigo - e jamais tê-la conhecido
ainda que leve, bela, livre... viva nua!

2 comentários:

Diogo Lyra disse...

Adorei, parece uma ode às ninfas!

Anônimo disse...

Musical, do jeito que eu gosto! hehe