terça-feira, maio 08, 2007

Balada da Civilização

Primeiro o homem gritou
E depois, balbuciou
Qualquer ruído disforme
Gemeu porque tinha fome
Falou porque tinha medo
Falou porque trabalhava
Falando fez inimigos
Gritando ele guerreava

O homem venceu a guerra
A guerra o homem perdeu
Então dividiu-se a terra
A guerra estabeleceu
Quem manda, e quem desmanda
Quem fode e quem é fodido
O homem fez inimigo
O homem, e a propaganda

Nasceu, para discernimos
Quem é inimigo ou não
Mas que coisa tão nefanda!
Nasceu a dominação
A arte era propaganda
Que era religião,
Deus atendeu a demanda
Melhorou a repressão

Viva a primeira nação!
Que domou seu inimigo
O escravo é pra colher trigo
O trigo é pra fazer pão
O pão, pra matar a fome
Do rei, que é representante
Do deus imundo e disforme
Criado pelo reinante!

Amigos, que coisa bela
A tal civilização
É uma grande esparrela
Que prende com perfeição!

2 comentários:

Robson Assis disse...

Viva a civilização. Viva a adoração do Santo nazista! Viva a hipocrisia e os bons costumes! Viva! E não viva!

Robson Assis disse...

Três vivas para a hipocrisia e os bons costumes! Um salve ao santo nazista que o homem criou!

abraço