sexta-feira, junho 29, 2007

O olho roxo da minha irmã

Ela saiu inteira do acidente. Um hematoma medonho no rosto, mas só.
Eu não. Aquela moto atropelou também minha alma.
Engraçado o leve desespero que dá pelo que poderia ter sido.
É difícil, inclusive, chorar. Não aconteceu nada, diz meu cérebro.
Meu coração fica quieto, não sabe replicar. Só sabe que dói.

Um comentário:

Priscila Lopes disse...

Sou grande admiradora do teu trabalho. Acredito demais na força dos teus textos e na tua capacidade - assim como espero que acredites. Parabéns!