domingo, fevereiro 05, 2006

Cetim desfiado

(Evito interpretações equivocadas desde já: adoro Bukowski.)

Como poros do Nada
inspirando sexualidade
Partículas de Vazio
Apenas a braços dados em apertados e reles abraços

...como se fossem...

Não.

Conteúdo rasgado
Cetim desfiado

Tua catarse brutal
Maré furiosa sobre conchas rosadas

Entregar-me-ia
...fosse outrora
Antes de tantos tantos
Quando uma doçura inocente ainda era posta de lado
E alimentada era apenas a voracidade do carnal

Tu já contemplas uma poesia...
...que eu ainda vivo

Tu te cansaste de procurar a beleza eterna
E devoras o belo efêmero

Como se fosse Bukowski

Quando quero Vinícius

3 comentários:

Unknown disse...

Prefiro muito mais sonetos, a estrutura certa, a busca pela métrica em paralelo com a inspiração e os sentimentos. Apesar disso, bonito o poema.

Marcos disse...

Ei, Thaís!

Muito prazer, gostei das palavras e do ritmo...e das cores...

Até mais!
A gente se lê!

ps. bem-humorado: eu odeio Bukowski...

Marcos

Anônimo disse...

Thá, não pude me furtar de registrar umas simples palavras aqui: te entendo mulher, te entendo! rs
bjo e até a volta