terça-feira, outubro 02, 2007

Amor X Paixão em uma visão subjetiva

Você está apaixonado, mas não confunda com amor. O amor é confiança plena, acima de qualquer coisa...cheguei a amar, mas não por muito tempo. A paixão é meio com ciúmes, e receios. A paixão não enxerga. A paixão é mais cega que o amor.
Ninguém pode semear a dúvida em você na paixão, e no amor pode, mas você terá argumentos fortes para bater qualquer tentativa. E a paixão pode existir junto com o amor, por exemplo, num casal de namorados grudados. Um amor sem paixão é um casal que respeita a individualidade um do outro um pouco mais. Neste caso, a paixão também existe, nunca deixa de existir, mas não é tão voraz quanto um casal plenamente apaixonado e, portanto, a relação é muito mais sólida.
Você só terá segurança depois de uns bons seis meses. Normal...é paixão. Eu não acho errado dizer “eu te amo”, porque é uma forma de expressar carinho, muito válida. Mas deve-se tomar muito cuidado com a banalização do verbo amar. Depois que banalizar, ficar chamando de amor, falando que ama por qualquer motivo, ele perde as forças e acaba influenciando de maneira pejorativa o relacionamento.
Também toma cuidado para não fazer disso uma escravidão. Não deixe de fazer as coisas por causa dela... ter ciúmes é uma coisa saudável, mas é uma questão de segundos pra se tornar doentio. Uma fragilidade absurda. Uma vez que ela não for com a cara de alguma menina, meu querido, já era. Seja firme e sincero... se não há nada mesmo, não tem o que temer, não é mesmo?
Aliás, essa palavra é absolutamente necessária no vocabulário de um relacionamento:
"DESNECESSÁRIO". Atitudes, olhares, respostas, picuinhas e brincadeiras idiotas (realmente babacas) que muitas vezes podem ser deixadas de lado para evitar um desentendimento e uma fissura na solidez da relação. E, se acaso notar alguma coisa do tipo, não se avexe. Diga: "Para que isso? Isso foi muito desnecessário". A outra pessoa não terá o que falar, além de pedir igualmente sinceras desculpas. E você ainda ganha um beijo por isso.
Apaixone-se sempre. Mas ame sinceramente.

2 comentários:

Priscila Lopes disse...

É de um simplicidade delicada ou de uma singeleza intensa, não sei, seus textos denotam uma pessoa por trás das palavras, acima do papel (diante da tela) bastante reflexiva, e sensível (ainda que a palavra para homens costume soar de modo pejorativo, falo sem sarcasmo).

Amigos do Sindicato, estou começando um blog com uma amiga, chamado Cinco Espinhos, no qual nos propomos a fazer crítica literária em forma de literatura. Visitem-nos, comentem. Abraços!

Anônimo disse...

A questão do "desnecessário" dá um toque objetivo nesse mar de sentimentos que temos quando nos relacionamos com outro ser humano.
Isso pode ser bom. Vou tentar. Qualquer coisa eu volto pra contar o resultado ;)