Mesmo se os teus olhos
Não me pertencem mais
Não vejo por aí alguma outra que me faz
Sentir como eu sentia
Quando era calmaria
E enquanto estiver são
De não em não eu corro atrás
Sendo um reles colibri
Que paira sobre os galhos
E vê que está feliz, mas não suporta mais um talho
No peito dos desesperados
No fundo do peito dos desafinados
O pobre colibri não vai parar de cantar
Só que eu sei, que nunca existiu
Amor igual a esse que sinto, viu?
E é por isso que enquanto
Eu não encontrar outro canto
Você vai ter que ouvir meu bico em pranto
quarta-feira, setembro 10, 2008
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