- Desculpe, transeunte,
esse riso no meu semblante...
Trago a felicidade do mundo
no meu caminhar elegante...
- Leva daqui o teu mundo de pressa,
não te aborreças com a contramão!
- Sê tolerante com minha ilusão!
Esqueça a minha falta de modéstia,
só estou contente...
- Rufião!
- Dobra a esquina, seu mofina!
- Não seja tão pouco urbano!
(Meu passo está leve, meu coração vai cigano...)
Doutra feita te ensino o segredo.
Saiba, por hora, isso que sei:
- Esta lenta desfaçatez
delirante
vale mais que a rigidez ofegante
da tua busca agitada:
Se meu passo não movimenta a economia,
ao menos não fere a calçada...
sábado, março 22, 2008
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