La Muerte lloró
tazas de café
lazos amarillos de niñas
piez delicados
arena y horizonte
La Muerte lloró
pasto y rocío
besos de olas
canciones latinas
flores em la ventana
La Muerte sufrió el fin de su imortalidad
la muerte de su novio
su soledad
La Muerte sonrio el gusto de llorar
la eternidad del amor
su vida
Te conoci en la lagrima de la Muerte
Quiero vivir contigo en el canto izquierdo de la sonrisa de Ella
quinta-feira, agosto 31, 2006
sexta-feira, agosto 25, 2006
Se não fosse Simão
Simão ordenou a matança. Se não fosse a tola esperança, a comunidade sucumbiria ao caos sugador e deitaria eternamente em cinzas. Ninguém se levantaria no dia seguinte por qualquer outro motivo, senão o orgulho. Se não abrissem os braços para receber avidamente o sol, não reconstituiriam sua cor pátria. Nada mais nada menos reconstruiu a comunidade senão a força interna de cada um. Se não fossem as rosas suas armas, as pilastras pouco sólidas seriam.
Simão viu tudo de longe e estremeceu. Poucas vezes teve a ousadia de chegar perto pois assistiu a aurora fênix brandir vigor. E se não tivesse renascido dos escombros haveria perecido a bela tulipa cultivada outrora por Simão. Correm lágrimas de orvalho nas novas pétalas. Gritam-lhe silenciosamente, senão pairam apáticas. Seus fortes tons corados coram em coro: “Deseja nos respirar, seu tolo!”. É forte vida arquejando nada senão o amor e o ódio. Se não fosse o desejo de vingança, o primeiro atingido não teria se levantado. E a vingança teria sido maquinada se não fosse a auto suficiência reconquistada. Nem pés nem cotovelos reergueram os queixos, mas sim mãos – destruidoras e inspiradoras. E cá está a maquete com o mesmo esqueleto e outro espírito. Não habitam nada senão reles humanos, bem como um dia Simão, antes de tudo. Se não fosse Simão...
Simão viu tudo de longe e estremeceu. Poucas vezes teve a ousadia de chegar perto pois assistiu a aurora fênix brandir vigor. E se não tivesse renascido dos escombros haveria perecido a bela tulipa cultivada outrora por Simão. Correm lágrimas de orvalho nas novas pétalas. Gritam-lhe silenciosamente, senão pairam apáticas. Seus fortes tons corados coram em coro: “Deseja nos respirar, seu tolo!”. É forte vida arquejando nada senão o amor e o ódio. Se não fosse o desejo de vingança, o primeiro atingido não teria se levantado. E a vingança teria sido maquinada se não fosse a auto suficiência reconquistada. Nem pés nem cotovelos reergueram os queixos, mas sim mãos – destruidoras e inspiradoras. E cá está a maquete com o mesmo esqueleto e outro espírito. Não habitam nada senão reles humanos, bem como um dia Simão, antes de tudo. Se não fosse Simão...
sábado, agosto 19, 2006
Assinar:
Postagens (Atom)