terça-feira, setembro 16, 2008

Despedida

Caros amigos e leitores do blog: uma notícia boa e uma ruim. A ruim é que esse endereço, ao qual já nos acostumamos e afeiçoamos durante os quatro anos de existência do blog, vai morrer. Acabou a era do blogspot. Apesar de toda a tristeza que abandonar essa página branca me traz, vou sem maiores delongas para evitar minha própria comoção. Estamos migrando para o diretório de blogs do site/portal/comunidade/sei-lá-mais-o-que O Pensador Selvagem, um projeto superbacaninha que vocês podem ver que bicho é com os próprios olhos. Lá estaremos em ótima companhia, vizinhos de boa parte da vida inteligente da blogosfera brasileira. Coisa fina, é ou não é? Então é isso aí macacada! A partir de agora, acersse o sindicato pelo http://sindicato.opensadorselvagem.org/ . Aqueles que tem links em seus sites e blogs para esse endereço aqui, por favor, tenham a bondade de atualizar seus links para voltarmos a usufruir das visitas que vocês gentilmenta nos rendem. Aqueles que ainda não tem um link do sindicato em seu site, blog ou coisa do gênero, bem, tá esperando o que? Aproveita o endereço novo e, como diria o outro, "linka nóis!".

Fica aqui meu agradecimento a todos que visitaram essa humilde publicação de literatura virtual barata durante esses quatro anos. Se não fosse a visita e os comentários de todos vocês, certamente não teríamos ganhado porra nenhuma com isso!

Grande abraço a todos, em meu nome e em nome de todos os outros escritores baratos desse blog (sempre sem perguntar nada antes a nenhum deles).
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PS: Não perca mais seu tempo, visite agora o novo sindicato clicando aqui!

quarta-feira, setembro 10, 2008

Colibri

Mesmo se os teus olhos
Não me pertencem mais
Não vejo por aí alguma outra que me faz

Sentir como eu sentia
Quando era calmaria
E enquanto estiver são
De não em não eu corro atrás

Sendo um reles colibri
Que paira sobre os galhos
E vê que está feliz, mas não suporta mais um talho

No peito dos desesperados
No fundo do peito dos desafinados
O pobre colibri não vai parar de cantar

Só que eu sei, que nunca existiu
Amor igual a esse que sinto, viu?
E é por isso que enquanto
Eu não encontrar outro canto
Você vai ter que ouvir meu bico em pranto