Se quando digo que vai esfriar, você logo diz não
Se imploro por um beijo, enche logo a boca de feijão
Faço dois cheques de 200 pra você ir ao salão
Já até subi num touro pra te impressionar
Caí no chão
Vive com dores de cabeça toda noite há um tempão
Não posso ousar chorar que logo inverte a situação
No seu diário leio sobre toda a sua traição
E me devoro todo pra deixar inteiro o meu perdão
Levo café na cama e você diz que não come mamão
Durmo no pé da cama pra te proteger como seu cão
Tenho que comprar jóias pra te deixar louca de tesão
Sirvo de bode expiatório dessa nossa relação
São tantas negligências como a blusa ainda sem botão
À noite noto sua ausência ao meu lado no colchão
Te vejo andar na praça de mãos dadas com um capitão
Pra consolar cometo adultério com meu violão
quarta-feira, julho 04, 2007
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4 comentários:
lindo, meu amigo. há coisas belíssimas em seu singelo poema. e cruelmente verdadeiras. um abraço e parabéns.
...me pareceu canção antes mesmo de citar o violão
Criativo e divertido... diversÃO!
Tá, eu sei que não era pra ser engraçado.
Aliás, a última frase ficou muito boa.
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