cortadas
pássaro cinza, auto-engaiolado
deixei minha cor no passado
fiquei apenas com as penas
tenho cortado o
cor
iiiii/
iiiiiiação
iiiiiicarrego uma
iiiial
iiiiii/
iiiiiiima
iiiiiiiiiiiiiicortada
cansada de ser cansada
sou pássaro sozinho iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiino canto
de canto cortantesou meu recanto ambulante
decanto, recortado
de mim separado
i N c o N s T a N T e
de humilhação em humilhação
enchi o papo,
fiquei pesado!
mas o tempo curou minhas asas
e agora soltei os sapos
estou
LEVE!
livre para
voar.
LEVE!
livre para
voar.
4 comentários:
Gosto destas coisas meio-exerimentais, meio-convencionais.
Obrigado pelas palavras no meu blog.
Um abraço
Olá!
Bom voltar e ler seus poemas!
Gosto desse estilo um tanto concretista...
B.E.I.J.O.S
o que ainda me faz ler poesia é que ainda tem gente que escrever o que eu queria expressar..
e todos tentam ficar leves...
é lindo. um bjo
Caio, vou na onda do queridíssimo Vieira Calado. Adorei! Nós vamos devolver suas respectivas seleções de poemas para a coletânea que virá. Se você quiser, pode substituir algum. Fique bem à vontade.
Beijo
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