Antes de postar o poema, é preciso esclarecer duas coisas : primeiro, que esse poema foi escrito em um bar, na ilustre companhia de um grande pensador e camarada chamado Luís Castiglione, autor de grande parte das palavras, rimas e idéias desses versos. Por fim, é preciso esclarecer que somos escritores baratos, não burros. As palavras escritas aqui que não constam no dicionário são propositais. Parece óbvio, mas sempre é bom evitar interpretações maldosas.
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Somos a resistência encarnada
na mais (im)perfeita negação.
Aqueles que ousam olhar
entre as frestas dos próprios dedos
e sentir a clareza e o calor
de algumas poucas ondas de luzes
que penetram os olhos e
por um breve momento
como lentes de aumento
aprimoram o olhar.
Evidentemente a gente sente
tudo aquilo que nos cabe.
A evidência que informa que
na norma do Universo não há normas,
muito menos uma forma
a ser evidenciada.
Não há jogo a ser jogado,
Não há dado a ser rolado,
somos o dado viciado
tentando se desviciar.
O indivíduo estragado
tentando num trago
se desestragar.
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Um comentário:
"Aqueles que ousam olhar
entre as frestas dos próprios dedos
e sentir a clareza e o calor
de algumas poucas ondas de luzes
que penetram os olhos e
por um breve momento
como lentes de aumento
aprimoram o olhar."
Cara, isso é bonito...
bonito mesmo, ...
Continuem bebendo!
Marcos
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