para o nó dos teus dedos
desatar do teu cheiro
esse vestido outonal.
.
um poema para a curva do teu seio.
um poema para o teu meio
elegante, entre as pernas finas...
.
um poema menina,
para criar tua filha
e dar irmãs à pequena palavra
do nome que ela tem...
.
Um poema vai e vem
(para ler paralelo aos teus fios de cabelo...)
.
Um poema sem medo,
entre duas línguas...
.
Silencioso e despido,
um poema que míngua
junto com teu corpo,
.
depois do gozo final...
4 comentários:
fantástico!
isso é argamassa da boemia!!!
Os nossos poemas reflectem sempre alguma míngua!
Só os que estão sempre satisfeitos com tudo, é que nunca escreverão poesia.
Um abraço.
Excelente, este é excelente mesmo!
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