(Inspirado por “M´águas” de Priscila Lopes e “Sobre peso e leveza” de José Henrique Lopes)
Me consome a luz da palavra que escrevo...
a luz da palavra enternece a mágoa
e a mágoa some
como um desejo,
feito d´água sem sede...
Me alimento do alheio,
do receio da sua falta de inspiração.
ladrão de palavras,
da falta e da aflição,
da coragem da ação
traduzida em palavras.
Meus copos cheios se ressentem de páginas
....................................................(imáginas)
Esvazio, ponho a alma no varal
e os meus olhos cheios se ressentem de lágrimas.
Abandono,
a alma resseca,
o corpo sou,
a sede seca,
a mente ultraja,
eu trago e trajo:
(eu)
LUTO.
Me sinto negro,
pardo, escuro.
Sou a lembrança da alma
esquecida no varal.
Mas paro e escuto
a sombra iluminada da palavra
que eu roubei...
digo a mim e a quem:
- viver é efeito de páginas...
quarta-feira, dezembro 19, 2007
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4 comentários:
Estou estupefata.
Fiquei emocionada com a criatividade e capacidade de trabalhar o "já-dito".
Você deu mais sentido às minhas palavras.
Obrigada.
texto triste...
texto lindo ^^
parabens pelo blog
;*
Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.
venho desejar a todos esses amigos, deste blog, um BOM ANO de 2008.
Um abraço.
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