Nessa näif em que me visitas
não é tua beleza que te faz bonita
(tua beleza é um vazio é
um cio de formas aflitas)...
.corre-me o risco de vê-la feia, de tanto que és bonita.
Corre-me de vê-la o fragmento
na metadetempo
desse frágil objeto-concreto em estrutura.
Dividindo nosso encontro
em sua falsa-formosura sofrimento.
Chegas, desfazem-se elas todas:
Mais que amar mais tranquilo:
eu transparente, ela de vidro.
e sabermo-nos túrgidos
de nós diluindo
( aquarelas )
nas manhãs de domingos.
sexta-feira, novembro 10, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Caralho! "Não é tua beleza que te faz bonita." Adoro quando vc escreve coisas que gostaria de ter escrito. Mandou muito bem! Manda um mail aí. saudades das brejas filósoficas!
/coisasque gostaria de ter escrito, mas nao o fiz por que me falta tanta genialidade!
fui
Hey man! Gostei bastante do texto. Fazia tempos que não lia nada teu.
Mandei um e-mail... se der tempo, leia-o ainda hoje blz?
Até breve, assim espero.
Cio de formas aflitas: é o nome do incômodo, esse é o nome.
(éé... bem tem me perseguido esse tal, difuso, por ai... espero que fique, agora com o nome, mais pesado, para trás - ou ao menos, mais concreto, objeto: do lado de fora)
Bem encontrado, amigo!
Gosto desse teu lado de vidro, chego a crêr quase que choras, translúcido e menos consciente.
- Para fazer o contraponto, que os animos aqui só te elogiam:
Ou dê vida a essas tuas estruturas-concreto-concretadas ou então larga essas despal avras (falta vida, sobra forma)embrumosas! singela opinião... -
E um Abraço amigo teu
Lucas.
Postar um comentário