No breu noturno eu sempre te enamoro
e nas estrelas vejo o teu reflexo.
Sem espelhos! – Grande é o teu complexo!
Nos meus sonhos, eu sempre te devoro...
Eu não sei desenhar o sentimento
como tu, que desenha até um afago.
Perco-me! Por fim eu sei que naufrago
nos teus olhos, profundos como o tempo.
Ah! Mas cruel é o destino, pequena,
nos cercando dentro de sua arena.
Brincando! Tal e qual uma criança!
Como o ferimento de uma vil lança,
que no coração injeta esperança
e ao destino incerto nos condena.
Republicação revisada.
terça-feira, outubro 10, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Ah! A incansável sensibilidade dos sonetos! ...Muito bacana.
*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*
Marcos, nos esqueceu hoje?
Um abraço. Até breve.
Relido.
bom bagarai
Postar um comentário