E o silêncio é nosso lar
É a coberta que aquece nosso inverno, outono e madrugadas gélidas de outras estações
O silêncio é o livro que descansa na nossa cabeceira
A caneta que dorme na mão
Nosso mais delicioso diálogo
É o silêncio que nos cobre de beijos tenros
De finas gotas hidratantes
O nosso silêncio tem cor de neblina
Cheiro de cumplicidade, de nós, de agora
Um silêncio que não nosso tem farpas e labirintos,
Quando o de nós é a céu aberto, céu azul, grama fofa sem insetosÉ provar a eternidade até que a primeira lembrança de compromisso grite e estoure nossa bolha de cetim.
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Um comentário:
o silêncio...
a caneta dorme na mão...
Lindo.
Sua poesia tem um feminino tão feminino que fico até com vergonha...
(se a cerveja de várias postagens atrás ainda estiver de pé...todos nós que escrevemos...)
Um beijo!
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